O mecanismo que possibilita a percepção da cor é um processo fisiológico complexo, tornado possível graças à retina. A retina é coberta por milhões de fotorreceptores: os bastonetes e os cones. Os bastonetes permitem a visão em cinza porque são sensíveis apenas à intensidade luminosa, de modo que desempenham um papel fundamental na visão com pouca luz.

Os cones permitem a visão das cores e existem 3 tipos: S sensíveis ao azul, M ao verde e L ao vermelho. Eles convertem energia luminosa em sinais nervosos e transmitem-nos para o cérebro através do nervo óptico. No cérebro, esses sinais são decodificados para criar a imagem que está sendo vista. A percepção da cor pode ser, em alguns casos, incompleta ou totalmente ausente. Isso é denominado discromatopsia.

Discromatopsia Hereditária: Daltonismo

A discromatopsia hereditária também é conhecida como Daltonismo. É caracterizada pela ausência de percepção de cor ou incapacidade de distinguir certos tons de cores. Uma pessoa daltônica não tem os 3 cones normais necessários para a percepção de cor. Como as células da visão não se renovam, estes distúrbios visuais são definitivos e incuráveis.

Discromatopsia Adquirida

A Discromatopsia Adquirida é um transtorno da visão da cor como consequência da deterioração dos cones, nervo óptico ou córtex visual, após uma doença. Esta evolui no tempo e pode ser associada a uma degradação do campo visual. As doenças responsáveis por este transtorno incluem: descolamento de retina, degeneração macular, trauma do nervo óptico, doença de Leber, exposição solar intensa.

Placas Pseudo Isocromáticas: Teste de Ishihara

Este teste foi criado em 1917 por Ishihara Shinobu. É formado por 38 placas chamadas “pseudo isocromáticas”, placas feitas de pequenos círculos coloridos, formando um fundo no qual aparece um símbolo (letra ou número). As pessoas que não apresentam discromatopsia distinguem claramente o símbolo, enquanto aquelas que possuem o distúrbio terão dificuldade. O objetivo é destacar a existência de um potencial de discromatopsia, mas não permite a detecção da sua gravidade.

Testes de Agrupamento

Estes testes usam amostras de cores e permitem a classificação da gravidade da condição. No teste de Holmgren, o paciente deve selecionar um certo número de cores semelhantes entre vários fios coloridos. No teste de Farnsworth, o paciente tem que agrupar ou colocar por ordem alguns discos coloridos.


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